Redes e instalações de ar comprimido (mão de obra)

O ar comprimido, além de constituir uma fonte de energia fundamental em determinadas indústrias - químicas, siderúrgicas, de mineração e fundição, por exemplo -, também pode significar economia, Mas, para tanto, deve ser operado de forma correta e integrar um projeto adequado, que passe por manutenções regulares e eficientes. O ponto de captação do ar comprimido, por exemplo, deve se situar em local de baixa incidência de calor. Um aumento de 5°C na temperatura do ar aspirado acarreta aumento do consumo de energia na ordem de 1 %.

Ao projetar urna nova instalação, reformar ou ampliar, deve-se adotar tubulações com diâmetro 10% maior do que o calculado, essa medida traz uma redução de 32% na perda da carga. Também è possível prever, ainda no projeto, um sistema de recuperação do calor gerado pelo aquecimento dos compressores, permitindo o aproveitamento de até 90% do calor Os compressores mais indicados, aliás, contém múltiplos estágios de compressão. Iniciativas como essas demandam pouco investimento e garantem um bom aproveitamento do sistema, com redução no consumo de energia ao longo de sua vida útil.

Outra dica á evitar o uso desnecessário do ar comprimido para limpar máquinas ou locais de trabalho, e estar sempre atento a vazamentos, grandes vilões do desperdício. O custo de operação de uma instalação depende de vários fatores, como o consumo de energia elétrica e de água no resfriamento, a manutenção da segurança na operação e a necessidade de sistemas de supervisão. Assim, deve-se prever inspeções completas, três ou quatro vezes ao ano, em toda a linha de distribuição e em equipamentos que utilizam o ar comprimido.

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